Madrid, cidade virgem em agosto

Agosto em Madrid © lavidaesmara

Partilhamos fotos de Madrid durante o mês de agosto, cujo estilo foi adaptado ao cinema em “La Virgen de Agosto”, de Jonás Trueba.

Cada um quer ser cada uma
Eu não serei menos

Hino da Comunidade de Madrid de Agustín García Calvo que surge no início de “La Virgen de Agosto”.

Itsaso Arana em "La Virgen de Agosto" © Los Ilusos Films
Itsaso Arana em “La Virgen de Agosto” © Los Ilusos Films

Qualquer semelhança de “La Virgen de Agosto” com a realidade é completo acaso, ou talvez não. O filme de Jonás Trueba, um dos cineastas emergentes de um Novo Cinema Espanhol da década de 2010, aborda o mês de agosto na cidade de Madrid, tornado em modo particular de vida da uma mulher “virgem”, não no sentido sexualizado da palavra, mas na forma como a cada dia, esta protagonista parece descobrir algo novo, contemplando o seu redor a olho nu, na banalidade dos dias e noites quentes de verão.

Esta mulher, interpretada por Itsaso Arana que co-escreveu com Trueba o argumento de “La Virgen de Agosto“, chama-se Eva – como a do Jardim do Éden -, que prestes a celebrar o seu 33º aniversário (como o aniversário da morte de Jesus Cristo) decide permanecer durante o mês de agosto na sua cidade natal. Mitologia e realidade unem-se numa história contemporânea sobre Madrid.

Particular este mês na cidade, porque a metrópole espanhola, e capital do nosso país vizinho, parece tornar-se num verdadeiro “pueblo“. Os dias são quentes e são poucos aqueles que caminham pela rua. Já as noites são mais frescas e permitem percorrer os diferentes arraiais e festas espalhadas por cada bairro. Em ambos os momentos, e durante a primeira quinzena de agosto, Eva vai encontrar-se com os seus amigos de vários anos e conhecer os rostos daqueles indivíduos que, meios perdidos como ela, percorrem Madrid sem saber muito o que fazer. Seja a banhar-se no rio nas periferias de Madrid, ou percorrendo as festas de San Cayetano, de San Lorenzo ou de Virgen de La Paloma, Eva expõe o seu diário pessoal, procurando um sentido para a sua vida em cada nova conversa.

Por incrível que pareça, toda a banalidade dos dias de agosto de Eva é vivenciada como um poema naturalista e filosófico, chegando a obter uma dimensão quase mística e divina nos seus últimos instantes. Apesar do verão para Eva ser a estação perfeita, de um perfeccionismo que aparenta ser mais fácil em ser alcançado durante essa época do ano, a nossa protagonista parece não levar isso muito à letra, pela desorientação que vive o seu espírito. Eva é uma mulher nascida nos finais dos anos 80 que tem dificuldade em “ser”, sendo complexa essa busca pela identidade pessoal. A grande pergunta do filme não é tanto quem é a “virgem de agosto”, mas “como é que nos tornamos numa pessoa de verdade?“, expressão que diz a personagem a certo ponto da trama.

"La Virgen de Agosto" (2019), filme rodado no mês em que Madrid é uma cidade quase deserta © Los Ilusos Films
“La Virgen de Agosto” (2019), filme rodado no mês em que Madrid é uma cidade quase deserta © Los Ilusos Films

Será que poderemos colocar esta pergunta numa cidade e durante um mês, em que a vida para por completo? Jonás Trueba coloca as suas personagens em Madrid e em agosto para expor os dramas da geração dos anos 80. Mesmo pertencendo a uma cidade bastante grande, não são pessoas profissional nem pessoalmente bem sucedidas. A Madrid de Jonás Trueba é um espaço de proliferação de uma geração insatisfeita, quase frustada de não seguir os seus sonhos. Não falámos só de Eva que é atriz, mas de uma inteira geração espanhola dos anos 80 (e até dos inícios dos 90) que entendem a cada dia que passa, e mediante encontros fortuitos, flutuam todos juntos no mesmo barco da incerteza. De facto, não é só no filme que podemos observar isto. Quem já viveu em Madrid como nós, entenderá que esta é uma cidade que, apesar de ter melhorado muito em termos de oportunidades, parece ainda dominada por empregos relacionados com a banca, as finanças e até o marketing digital, que nenhuma das personagens de “La Virgen de Agosto” está interessada em seguir. Madrid não é a cidade das artes, não é a Paris de Monet, nem a Hollywood de “La La Land – A Melodia de Amor”. A música faz-se gratuitamente na rua e nos concertos festivaleiros.

Eva e todas as outras personagens que acompanham respondem a qualquer pergunta com a expressão “no lo sé” (em português “não sei”), algo que nos passa a ideia que estão realmente perdidas. Esta é, afinal, a geração que mais saiu sacrificada da crise económica de 2008, e que rege toda a precariedade e instabilidade profissional que vemos no filme. Eva é atriz, mas não é uma atriz popular ou sequer desempenha essa profissão de forma vocacional. Pela rua, encontra um amigo jornalista freelancer que vende os seus textos a um valor que apesar de não ser baixo, não é digno da profissão. Cruza-se ainda com um professor de idiomas que, em jovem, quis ser cantor, mas a cultura já não vale de nada.

Além disso, temos trintões que não se encontram consigo próprios apesar de estarem no seu local de naturalidade. Curiosamente, “La Virgen de Agosto” acaba por ser um dos filmes mais modernos e atuais sobre a emigração. Numa das conversas, uma das amigas de verão de Eva comenta sobre o facto daqueles que partiram de Espanha terem sido corajosos, porque no contacto com o desconhecido descobriram coisas que nunca haviam pensado. Contudo, também aqueles espanhóis que ficaram, como a própria Eva, tomaram a valente decisão de permanecer, porque arriscaram-se a reinventar a si mesmos no seu núcleo habitual. Eva não emigrou, mas imobilizada no tempo e no espaço da Madrid agustina tenta reinventar-se dia após dia.

Panorâmica sobre o lado oeste de Madrid junto ao Templo de Debod © lavidaesmara
Panorâmica sobre o lado oeste de Madrid junto ao Templo de Debod © lavidaesmara

Do congelamento das dimensões tempo e espaço, surge uma outra dimensão espaço-temporal bastante especial: a dimensão do milagre. Porque é exatamente no momento do milagre que Eva poderá finalmente perceber quem foi e para onde vai. “La Virgen de Agosto” não é filosofia barata, é um espaço em que a vida ganha uma nova oportunidade, a possibilidade de novos começos e recomeços. É um pouco como o filme “Um Conto de Verão” de Éric Rohmer, sobre esse jovem Gaspard e as suas enlaçadas relações com diferentes mulheres. Porque também Eva é uma mulher que saiu fragilizada de uma relação amorosa e não sabe bem o que fazer depois disso.

Para além desta questão geracional, Jonás Trueba também coloca em confronto a questão da maternidade, não só porque agosto é o mês da Assunção da Nossa Senhora, como também porque a sua protagonista foi co-argumentista da história e tentou atribuir ao estilo do cineasta uma visão muito mais feminista. Em “La Virgen de Agosto” surgem diferentes aproximações ao universo feminino-maternal. Eva tem uma antiga companheira de piso que depois de ser mãe sente que as suas amigas solteironas a colocaram de parte. Além disso, Eva conhece uma mulher solteira que congelou os seus óvulos e as opções de ser mãe resumem-se ao pagamento de uma quota anual à clínica de fertilidade.

Todas estas características da narrativa irrompem de forma inesperada, sempre dentro do contexto urbano e quotidiano da cidade de Madrid. De forma episódica (ver a distribuição dos dias na galeria abaixo), em cada um dos 15 primeiros dias de agosto o espectador acompanha a rotina de Eva, desses dias em que sai com amigos e de outros em que decide simplesmente ficar em casa. Enfim, é do acaso de cada saída de casa, as suas idas e vindas, que se tornam catalisadores das suas ações e do seu próprio futuro. E que futuro é esse? Um futuro que mesmo em tons tradicionais das festividades e de jovens com cervejas na mão poderá abrir espaço para o novo.

Queres conhecer os espaços onde Jonás Trueba rodou “La Virgen de Agosto”? Poderás conhecer o diário de rodagem deste filme íntimo e milagroso através das datas abaixo.

Diário de Rodagem de “La Virgen de Agosto”

Itsaso Arana em "La Virgen de Agosto" na entrada dos Jardins de Sabatini © Los Ilusos Films
Itsaso Arana em “La Virgen de Agosto” na entrada dos Jardins de Sabatini © Los Ilusos Films

As ruas de Madrid que vemos em “La Virgen de Agosto” são realmente as ruas da cidade. Os atores que caminham sobre elas, são, no entanto, amadores e amigos de Jonás Trueba. Desta forma, o cineasta consegue criar um ambiente mais íntimo, de forma a retratar Madrid e as crises de identidade dos seus transeuntes, da maneira mais verosímil possível. A cálida fotografia da câmara de Jonás Trueba mostra-nos uma cidade que, mais do que convertida em inferno de estação, parece um parênteses da vida da própria protagonista.

Enfim, para entender melhor “La Virgen de Agosto” há que efetivamente ver e sentir este filme em Madrid, em agosto. Em Portugal, o filme ainda não foi lançado nos circuitos comerciais, e só chegará ao mercado espanhol de DVDs e Blu-Ray em dezembro de 2020. Mesmo assim, podes conhecer cada detalhe e a evolução da rodagem deste filme no calendário abaixo.

1 de agosto

O primeiro dia de rodagem consiste em rodar o primeiro dia da história de Eva num apartamento emprestado por um amigo. Segundo Jonás Trueba ajustar os dias de rodagem aos dias da trama, que correspondem à primeira quinzena de agosto acabou por trazer algumas complicações.

A atriz Itsaso Arana organizou um painel relativamente aquilo que iria acontecer durante os 15 dias de rodagem, e a equipa técnica ia colocado adesivos com as ideias, as situações e as personagens que estariam em frente das câmaras. Houve momentos de alguma incerteza, mas segundo o cineasta, fez tudo parte do processo de criação, permitindo assim deixar o filme em aberto até ao seu final.

2 de agosto

Neste dia, começaram as famosas Verbenas de Madrid, na Praça de Cascorro e a equipa de produção de “La Virgen de Agosto” aproveitou esse acontecimento marcante da vida dos madrilenos para filmar Eva a caminhar entre a multidão. Ao início, Jonás Trueba procurou colocar a câmara num local recôndito das pessoas, de forma a não chamar muito à atenção, mas pouco depois percebeu que cada caminhante percorria o seu próprio caminho relaxadamente. A vida acontecia, simplesmente.

Caso queiras estar presente nas Verbenas de Madrid aconselhamos-te a marcar viagem entre este dia e o dia 16 de agosto.

3 de agosto

Itsaso Arana dentro de um autocarro turístico em "La Virgen de Agosto" © Los Ilusos Films
Itsaso Arana dentro de um autocarro turístico em “La Virgen de Agosto” © Los Ilusos Films

Este dia foi particular para a equipa, porque aproveitaram para rodar dentro de um dos autocarros turísticos que percorrem a cidade de Madrid. Isto aconteceu pela própria curiosidade de Jonás Trueba em filmar num espaço tão comum para os turistas – mas desconhecido pelos locais – e até entender a forma como olham para a cidade. Trueba não se arrependeu e vivenciou algo único, como se estivesse numa nova cidade.

A sequência em que Eva percorre Madrid de autocarro turístico encontra-se em destaque na imagem acima.

4 de agosto

O quarto dia do oitavo mês do ano foi o escolhido para a rodagem no Museo Arqueológico Nacional (MAN), um museu que Jonás Trueba já não visitava desde quando era criança. De acordo com o cineasta, muitos madrilenos vão, por exemplo, uma única vez ao Museu do Prado ou da Rainha Sofia e nunca mais regressam. “La Virgen de Agosto” acaba por ser uma tentativa de chamar pessoas a estes locais um pouco renegados pelos cidadãos locais.

O Museo Arqueológico Nacional de Espanha, em Madrid, está aberto de terça a sábado das 09h30 às 20h. Aos domingos, o horário de funcionamento é reduzido, das 09h30 às 15h. À segunda-feira, o museu encontra-se encerrado.

5 de agosto

O principal local de rodagem de “La Virgen de Agosto” é o piso onde permanece Eva durante o mês de agosto que foi realmente emprestado por um dos amigos de Jonás Trueba. Apesar de não poderes visitar este local, o espaço é semelhante a um típico apartamento de classe média da cidade de Madrid.

6 de agosto

O Embalse da Reserva Natural de Riosequillo em Buitrago del Lozoya é ideal para banhos em agosto © lavidaesmara
O Embalse da Reserva Natural de Riosequillo em Buitrago del Lozoya é ideal para banhos em agosto © lavidaesmara

Durante este dia, Jonás Trueba e a equipa de produção de “La Virgen de Agosto” acabaram por desfrutar de uma ida ao rio, atividade comum a alguns madrilenos que permanecem na comunidade durante o verão.

Entre os locais das redondezas de Madrid que melhor aconselhamos para idas a banhos temos o famoso embalse de Buitrago del Lozoya (ver fotografia acima) ou o Pântano de San Juan. Para chegares a Buitrago del Lozoya desde Madrid recomendamos-te a apanhar o autocarro 191 na Plaza Castilla. Já para ires até ao Pântano de San Juan na Comunidade de Madrid, poderás apanhar o autocarro 551, também na Plaza Castilla.

7 de agosto

É a festa de San Cayetano em Madrid! Organiza-se a procissão de vê-se passar o santo pelas ruas em redor do Rastro. Jonás Trueba aproveitou para filmar o momento desde a varanda do apartamento onde se encontra alojada Eva, tendo apenas uma única oportunidade para captar o momento.

Após uma pequena oração, a câmara conseguiu captar a procissão, um pouco como vemos no final de “Viagem em Itália”, de Roberto Rossellini, que o La Vida es Mara também já analisou.

8 de agosto

Cine-Estudio del Círculo de Bellas Artes de Madrid durante um noite de agosto © lavidaesmara
Cine-Estudio del Círculo de Bellas Artes de Madrid durante um noite de agosto © lavidaesmara

O Cine-Estudio del Círculo de Bellas Artes de Madrid, um dos locais preferidos de Jonás Trueba, e foi onde rodou durante este dia. Este cine-estudio está situado na calle de Alcalá no centro da cidade de Madrid e curiosamente foi neste mesmo espaço que, em 2005, o cineasta português Manoel de Oliveira recebeu uma Medalha de Ouro.

A programação semanal do Cine-Estudio del Círculo de Bellas Artes poderá ser conhecido na página oficial.

9 de agosto

No dia 9 de agosto foi quando filmaram a sequência de “benção do útero de Eva”, o ritual de limpeza da alma que a personagem tem a certo momento com uma mulher que conheceu no Cine Estudio de Bellas Artes.

Para Jonás Trueba, a sequência revela tudo aquilo que se caracteriza o mês de agosto em Madrid: o mês das possibilidades infinitas. Sem julgar, a personagem de Eva acaba por ser tão incrédula quanto receptiva do procedimento a que faz parte.

10 de agosto

As filmagens durante este dia decorreram no meio das Verbenas da Calle Argumosa, que acaba por ser uma das mais concorridas durante estes dias de agosto em Madrid.

Neste local, Eva senta-se com algumas amigas em redor de uma mesa para tomar um copo de sangria, mas percebemos que alguns dos indivíduos que as rodeiam olham para a câmara. Efetivamente, e nesta sequência em particular, o filme assume uma dimensão de docuficção, num contexto que permite ao espectador ver o que realmente acontece, como no filme português “Aquele Querido Mês de Agosto” (2008), de Miguel Gomes.

11 de agosto

O Templo de Debod em Madrid © lavidaesmara
O Templo de Debod em Madrid © lavidaesmara

A chuva de estrelas que acontece durante o verão em Madrid foi um espectáculo que Jonás Trueba quis mostrar aos espectadores de “La Virgen de Agosto“. A sequência acontece precisamente no Templo de Debod, que poderás encontrar na imagem acima.

O Templo de Debod está encerrado à segunda-feira, mas aberto de terça a domingo das 09h30 às 19h. Já o jardim em seu redor, pode ser visitado a qualquer hora do dia.

12 de agosto

Neste dia, foram filmadas as sequências musicais do filme. Jonás Trueba pensou em Soleá Morente para o filme porque a sua música não é só um resumo espiritual de “La Virgen de Agosto”, como também convocam o espectador a dançar no calor das noites de verão. A sequência foi filmada durante as Verbenas de la Virgen de la Paloma, porque a artista iria atuar na Plaza de la Paja. Tudo aconteceu de forma natural.

O que são Verbenas de Madrid?

As Verbenas de Madrid, que temos estado a referir ao longo deste artigo, dizem respeito às festas populares da cidade de Madrid durante os meses de verão, muito como os arraiais portugueses. Associar a palavra “verbena“, o nome de uma planta, às festas tradicionais de Espanha tem que ver com o facto de, durante a noite de São João na Idade Média, a população procurar esta planta com várias propriedades medicinais até ao amanhecer. Para não desanimar e para não dormir, a população cantava e dançava durante toda a madrugada. Algo que permaneceu até aos dias de hoje!

13 de agosto

Depois da rodagem da sequência em palco, a banda de Soleá Morente passou junto da equipa de produção de “La Virgen de Agosto” que pediu aos membros do banda para filmarem uma sequência improvisada com o elenco. Tudo aconteceu no bar, em que Eva celebra o concerto com um mero elogio à banda da artista.

14 de agosto

Itsaso Arana em "La Virgen de Agosto" no famoso viaduto de Segovia em Madrid © Los Ilusos Films
Itsaso Arana em “La Virgen de Agosto” no famoso viaduto de Segovia em Madrid © Los Ilusos Films

O famoso Viaduto de Segóvia foi o local mais díficil de filmar em “La Virgen de Agosto”. Tudo ocorreu apenas durante essa madrugada, porque era o único dia definido no calendário com o Ayuntamiento de Madrid.

Para quem não sabe este Viaduto de Segóvia encontra-se protegido nas suas extremidades por grandes placas de vidro, de forma a evitar suicídios. Mesmo assim, a partir do local é possível ter uma poderosa vista panorâmica sobre Madrid.

15 de agosto

O início do episódio do dia 15 de agosto em "La Virgen de Agosto" © Los Ilusos Films
O início do episódio do dia 15 de agosto em “La Virgen de Agosto” © Los Ilusos Films

É um feriado geral em todas as cidades e vilas de Espanha, Portugal, Itália, etc. O filme termina exatamente neste dia de festa, em que muitas pessoas saem à rua e aproveitam o feriado para iniciar as suas férias de verão.

Curiosamente, “La Virgen de Agosto” terminou a sua rodagem no dia 15 de agosto de 2018, e precisamente 1 ano depois seria este o dia para a estreia do filme nas salas comerciais espanholas.

La Virgen de Agosto: Ficha Técnica

Título original: La Virgen de Agosto
País de Produção: Espanha
Ano de Produção: 2019
Estreia em Portugal: a anunciar
Realização: Jonás Trueba
Argumento: Itsaso Arana e Jonás Trueba
Produção: Luis Fernández Turbica, Javier Lafuente, Alfredo Rodríguez, Chus Rodríguez


🍀 Queres conhecer Madrid em agosto? Apesar de não ser o nosso mês preferido na cidade, existem algumas atividades e excursões neste período que recomendamos.

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One reply to “Madrid, cidade virgem em agosto”

  1. ARMANDO TEIXEIRA diz:

    Bom dia.
    Gostei muito da análise do filme, que é uma obra singular, da maneira em que retrata a geração dos jovens adultos atuais, particularmente as suas fragilidades, mas também a generosidade de continuarem a acreditar na vida, apesar das tantas dificuldades.

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